Archive for abril \27\+00:00 2010

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O Kama Sutra para nerds

abril 27, 2010

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Você sabe dar prazer ao macho em questão?

abril 27, 2010

As amigas aqui A-D-O-R-A-M testes, claro. Mesmo que esles sejam de mentirinha, que você saiba que na real não tem nada a ver… o importante é clicar e ver o resultado.

O UOL tava com esse aqui na home:

23/04/2010 – 12h30

Teste se você sabe dar prazer ao homem

RENATA RODE
Colaboração para o UOL

Em primeiro lugar esqueça o chavão “Os homens são todos iguais”. Eles podem ser diferentes das mulheres, mas estão longe de pensarem, sentirem e até de reagirem ao prazer como se tivessem sido feitos em série. Então, a primeira coisa que você precisa ter muito clara para dar o máximo de “frisson” ao seu amor, segundo a jornalista Norah Vincent, que fingiu ser um deles por dois anos, é: escutar! No livro “Feito Homem” (Editora Planeta), sobre essa curiosa saga, Norah confirma que eles não são mesmo muito bons na hora de falar sobre suas emoções e até do que gostam na cama. Portanto, ela sugere que a gente passe a enxergá-los de uma forma diferente, ou seja: de dentro para fora. “Nós perdemos muito tempo quando olhamos para eles de fora para dentro” – afirma a jornalista.

Outra dica interessante vem de Otávio Leal, mestre em sexo tântrico. Para ele, a melhor forma de levar um homem ao êxtase é aprendendo a conhecer – não só o corpo dele – mas o seu próprio corpo. Ele pergunta: “Você tem se tocado? Tem acariciado todos os centímetros da sua pele? Tem deixado a energia se expandir ou vive estressada, bloqueada, cheia de nós energéticos? Dessa forma o prazer não flui, nem para você, nem para ele”. Otávio sugere que, anteriormente à penetração, o casal fique um longo tempo relaxando, se massageando, tirando as tensões um do outro. Nada mal, hein?

Agora, chegou a hora de fazer o teste para descobrir se o prazer que você tem dado a ele é completo ou se está “deixando a desejar”. No final dessa reportagem, há uma surpresinha: entrevistamos uma profissional do sexo que revelou cinco dicas incríveis para você. Vamos lá!

Para fazer o teste, clicaquió

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Dignidade pra quê?

abril 22, 2010

Caros amigos e amigas deste Brasil, a próxima história é de uma amiga reincidente, que já tem outro caso genial (de uma situação, inclusive, semelhante a esta) contado neste blog. Divirtam-se.

Era uma vez uma amiga que, na adolescência, namorou um rapaz na cidade interiorana onde morava. Um belo dia, o relacionamento dos dois chegou ao fim. Tudo bem, né, fazer o quê? Faz parte.

Eis que, pouco tempo depois, o garotão (reza a lenda que ele era um gato) começou a namorar outra pessoa na cidade. A amiga meio que não estava mais nem aí, mas a gente sempre quer espezinhar os ex, né?

Estava a amiga em casa, se arrumando para ir a uma festa, quando recebeu um telefonema de sua prima com uma preciosa informação: “gata, seu ex está aqui com a namorada nova, sentado na nossa mesa”. O que fazer? Caprichar no visual dos pés à cabeça para causar o maior frisson possível no recinto! A amiga arrasou no vestido, no cabelo, na maquiagem, se montou num salto alto e foi ao encontro do destino.

Pois bem. Ela chegou, atraindo os olhares de todos no salão. Desfilou até a mesa, cumprimentou todos com muita educação e se sentou. Aí é que foi o erro. A cadeira estava quebrada. E a amiga, que tinha acabado de abalar o Bangu, caiu de costas. Foi um barulhão, uma correria, todos querendo socorrer a coitada ali caída, mas a essa altura, toda a entrada triunfal já havia sido desperdiçado e a dignidade da moça já havia ido para o brejo.

Porém, a amiga, linda e cheia de classe, simplesmente se levantou, sacudiu a poeira e continuou sentada à mesa, maravilhosa, como se nada tivesse acontecido. Estão vendo, meninas? Sair do buraco é sempre, apenas, uma questão de classe. Reflitam.

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Como vai você?

abril 22, 2010

Em uma balada qualquer, a amiga estava fazendo carão, tentando manter a imagem de boa moça.

Mas, como integrante desta trupe, foi pega de surpresa.

Quando encontrou um colega de profissão, sem querer, revelou seu verdadeiro eu:

– Oi fulana, como vc está?

– SÓBRIA

ops.

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A mulher ideal… zzzzzzzzzzzzzz

abril 12, 2010

Ivan Martins, da Época, publicou este texto sobre a  mulher ideal…

zzzzzzzzzzzzzzzzz

A mulher ideal

O que ela tem que as outras não têm

IVAN MARTINS
É editor-executivo de ÉPOCA

De vez em quando, as circunstâncias me levam a perguntar a mim mesmo quem é o meu tipo de mulher ideal. Acho que acontece com todo mundo, não? Diante de um rompimento doloroso ou confrontados com a possibilidade de um compromisso, somos forçados a pensar sobre o tipo de pessoa que nos faria felizes.

Eu mesmo nunca fui bom em responder a essa pergunta. Sempre a considerei um exemplo de racionalidade mal aplicada. De que adianta concluir que eu gosto de loiras com alma de escritora se eu vou acabar envolvido com uma morena com corpo de passista? A vida é implacável com as nossas convicções. E morre de rir das nossas certezas.

Uma vez, milênios atrás, eu estava na porta do cinema com um casal de amigos. Eles queriam me apresentar uma garota com quem achavam que eu teria alguma afinidade. Ela veio chegando, eles a mostraram à distância e eu descartei: “Não é meu tipo”. Cinco anos depois, eu gemia no escuro por causa dela, que tinha me dado um pé na bunda. Foi uma das relações mais marcantes da minha vida – e nem era meu tipo…

Mesmo assim, hoje em dia me parece útil refletir sobre as qualidades e os defeitos que cativam cada um de nós. Ainda que seja de uma forma provisória. Não sei se isso ajuda conscientemente nas nossas escolhas, mas certamente contribui para um melhor entendimento de nós mesmos. Como dizia um amigo meu, nada explica mais sobre uma pessoa do que a escolha que ela faz de parceiros.

Mas, ao pensar na mulher ideal, não me vem à cabeça uma lista como aquelas captadas pelas pesquisas americanas, em que se enumeram características bem específicas. Recentemente, uma sondagem de opinião com as mulheres da Geração Y (que ainda não fez 30 anos) descobriu que o homem ideal, além de bem-sucedido, bonito, seguro, sensível e inteligente, além de atleta, gourmet e hábil administrador financeiro, deveria ser também “inspirador”. O que diabo quer dizer isso?

Não. Quando eu penso na mulher ideal tendo a olhar para trás e fazer um apanhado das características das pessoas que passaram pela minha vida. Lembro delas e sou forçado a concluir que aquilo que me agrada ou desagrada nas mulheres não é tão diferente daquilo que me agrada ou desagrada nas pessoas em geral. Trata-se de temperamento e de personalidade, nunca de currículo. O que a pessoa tem, fez ou sabe tende a ser uma consequência do que ela é – e nesse pedaço do “ser” se fixa o meu interesse.

Feitas essas ressalva, vamos à descrição da Mulher Ideal, com tudo o que ela tem de arbitrário e pessoal. Talvez ajude algum sujeito por aí a entender as suas próprias preferências. Talvez ajude as mulheres a refletir sobre o que vai pela cabeça conturbada dos homens:

Quando eu penso na mulher ideal, o primeiro adjetivo que me vem à mente é afetuosa. Aprendi, com o passar dos anos, que gosto de ter ao meu redor gente que se vincula e que demonstra carinho, sem ser chata. Racionalidade e distanciamento são virtudes importantes, mas elas não me comovem. Eu gosto de mulher doce.

Outra coisa da qual eu gosto é elegância, entendida como um jeito de se relacionar com o mundo e com as pessoas. Não se trata apenas de roupas. A elegância de que eu falo começa no jeito de andar, mas se expressa, sobretudo, em atitudes e palavras. É uma mistura de harmonia, altivez e senso de humor. Eu me incomodo cada vez mais com grossura e vulgaridade.

Tolerância é fundamental. Todo mundo que tem algum conhecimento sobre si mesmo sabe que seres humanos são falíveis e contraditórios. É preciso apreciar a diversidade dos comportamentos e olhar para os demais com generosa ironia. Mulheres bravas, que só recriminam as pessoas em volta, me trazem más recordações.

Eu gosto de gente rebelde. Não precisa ser a Rosa de Luxemburgo, mas alguma dose de indignação e engajamento é essencial. Pessoas que não percebem as injustiças ou não se incomodam com elas me incomodam. Gente que só olha para a própria barriga também não me vai. A mulher ideal tem de ser cúmplice quando o sujeito estiver exasperado com o andamento do mundo.

Olhando para trás, percebo que eu aprecio a originalidade. Não gosto de mulher igual às outras mulheres, por mais bonita que seja. Quem se confunde com o bando não me atrai. As pessoas têm de ter luz própria, personalidade, estilo. Defeitos, talvez. É isso que as torna interessantes e, às vezes, indispensáveis – onde você vai arrumar outra mulher como aquela se ela é única?

Beleza é essencial, claro – mas ela vem em vários formatos. Loira, alta, magra e de olhos azuis? Não precisa. Cabelos castanhos são lindos, opulência é sensacional, baixinhas são sexy e há dezenas de formatos de rostos irresistíveis. Existem também a graça e a sensualidade, sem as quais a beleza fica muda. Na vida real não se aplica o padrão das passarelas ou mesmo das novelas, mas beleza ainda faz diferença.

Por fim, eu admiro as mulheres leves. Não, não se trata de magreza. É um jeito de olhar para a vida sem mágoas, com curiosidade e interesse. É a facilidade de rir e de se surpreender, de ficar feliz. O oposto disso é a mulher amarga, rancorosa, mal humorada. Isso afasta.

Haveria outras coisas a acrescentar ao perfil da Mulher Ideal: inteligência, independência e até mesmo, como diria Vinícius de Moraes, uma indefinível e ocasional melancolia. Mas o que temos na lista é suficiente para marcar o meu ponto de vista e começar a discussão. Existe ou não a Mulher Ideal?

(Ivan Martins escreve às quartas-feiras)