Eu tenho duas amigas, já citadas aqui anteriormente (a simpática e a não simpática), que belo dia saíram de casa com o encosto do pikatchu e seguiram rumo a Aldeia Turiassu, onde presenciariam o show da Banda Glória – que elas gostavam muito.
Chegando lá, como é de costume, analisaram o abatedouro e foram pro ataque. A amiga não simpática tem lá seus encantos e até hoje ninguém sabe como, mas ela sempre acaba bebendo de graça. Alguns juram que ela mostra o peito pros barmen, porque não tem outra explicação… mas, intrigas da oposição à parte, as duas bonitas, que acabaram encontrando mais alguns amigos, estavam curtidas no álcool e com uma imensa vontade de requebrar.
Dançaram, dançaram, até cansar. E cansaram. E as pernas e o equilíbrio começaram a falhar.
A não simpática, do alto de seus quase 1,80m, estava na frente do palco e num de seus giros pirotécnicos desequilibrou e caiu em cima da caixa de som. Como diria a Maísa, menina monstro, Ops, tô bêbada!
Ok,ok,ok, a bonita se recompôs, fingiu que nada havia acontecido e resolveu ir procurar sua amiga. E, num momento romântico, o DJ colocou pra tocar uma música que elas gostavam muito, da Clara Nunes. E foi neste momento que se reencontraram. Felizes, correram uma em direção à outra, sorriram, caiu uma lágrima estilo Jade, de um olho só, (someeeeeeeeeeeeeente por amoooooooooooooor) e… quando iam se abraçar…
CATAPLOFT
Hã?
A amiga simpática, mocinha, estava de vestido longo tomara que caia. A donzela já bêbada tropeçou no pano, que veio parar na cintura e: MADEIRAAAAAAAAAAAAAAA… Caiu.
A outra não sabia se ria, se ajudava ou se puxava o vestido pra cima. Ó dúvida cruel. Pagando peitinho na balada! NAKED WILD ON!
Poisé. Enquanto elas ficam aí, fazendo esse papelzinho marrômenos vida afora, tem gente por aí, como diria o Miguel Falabella, COMENDO O CAUÃ RAYMOND.